As feições da moda
ocorrem a partir de grandes mudanças que aconteceram no mundo e é preciso entender
o que marcou cada década antes de fazer a descrição do vestuário.
Nessa viagem ate o
século XX, tomaremos por tema a democratização da moda, a simplificação das
roupas, a libertação feminina e seusefeitos produtivos na moda, da estrutura e
composição da alta costura e do prêt- a – porter, da difusão da moda por
intervenção da comunicação.
1900
a 1914 (La Belle Èpoque)
A belle époque ( A
bela Època), surgiu na França no período de 1900 a 1940 e suas principaiscaracterísticas foram:
- Influência do ArtNoveau, das formas curvilíneas;
- Cinturas extremamente afuniladas, a famosa “Ampulheta”;
- Golas altas e decotes fechados;
- Saias sem anquinhas, porém volumosas, muito ajustadas e em formato de sino;
- Chápeus com flores sobre coques;
- Botas de cano curto;
- Prática de esportes, principalmente o Hipismo e o Tênis;
- Banhos de mar com malhas de lã, meias, sapatos e capa.
- Alta-Costura em evidência com novos nomes, tais como Paul Poiret (1879-1919), Mariano Fortuny (1879- 1919), Jaques Ducet ( 1853-1929), Jeanne Lavin (1887- 1946), Jeanne Paquin (1869- 1936), Edward Molyneuse ( 1871-1949) e Jean Patou (1880-1936).
- Influência do ArtNoveau, das formas curvilíneas;
- Cinturas extremamente afuniladas, a famosa “Ampulheta”;
- Golas altas e decotes fechados;
- Saias sem anquinhas, porém volumosas, muito ajustadas e em formato de sino;
- Chápeus com flores sobre coques;
- Botas de cano curto;
- Prática de esportes, principalmente o Hipismo e o Tênis;
- Banhos de mar com malhas de lã, meias, sapatos e capa.
- Alta-Costura em evidência com novos nomes, tais como Paul Poiret (1879-1919), Mariano Fortuny (1879- 1919), Jaques Ducet ( 1853-1929), Jeanne Lavin (1887- 1946), Jeanne Paquin (1869- 1936), Edward Molyneuse ( 1871-1949) e Jean Patou (1880-1936).
No Brasil, a Belle
Époque costuma ser situada por vários autores entre 1889, com a proclamação da
República, e 1922, ano da realização da Semana da Arte Moderna em São Paulo. O
que poucos sabem é que a expressão Belle Époque só surgiu depois da I Guerra
Mundial para designar um período considerado de expansão e progresso,
principalmente em nível intelectual e artístico. Nesta época, surgiram
inovações tecnológicas como o telefone, o telégrafo sem fio, o cinema, o
automóvel e o avião, que originaram novos modos de vida e de pensamento, com
repercussões práticas no cotidiano.
Cartaz publicitário da Coca-cola ainda no século XIX
A Moda e os Hábitos
Passou-se a se valorizar muito as curvas do corpo feminino e nunca a cintura fora tão afunilada. O ideal feminino era ter 40 cm de cintura e, para isso, as mulheres recorriam a cirurgias por meio das quais pudessem tirar as costelas flutuantes e deformar mais ainda seus corpos com o uso do espartilho. E depois dizem que o culto do corpo muito magro começou nos anos 1960. Vã ilusão. As mulheres já passam por “torturas” para atingir um ideal de beleza há muito tempo. E esse ideal varia de acordo com o “todo” vigente no momento, artes em geral, o momento econômico, social, o contexto histórico. Durante esse período, o corpo feminino também passou a ser muito coberto por tecidos. Todas as partes do corpo ficavam ocultas exceto as mãos e as faces, isso quando não fossem usadas luvas. Usavam-se golas altas cobrindo o pescoço, saias em forma de sino com as quais as mulheres não conseguiam andar se não dessem pequenos passos, botas para evitar o indecoroso aparecimento de suas canelas e adornos de chapéus como, por exemplo, flores enfeitando coques.
As mulheres ainda totalmente cobertas. Não se permitia
deixar nada à mostra.
Mais para o final da Belle Époque, o embrião do que hoje
conhecemos como tailleur, mas ainda com o uso dos belos e charmosos
chapéus. Uma pena que hoje em dia não se usem mais chapéus.
Outra novidade foi
a masculinização do visual feminino para que as mulheres pudessem andar de
bicicleta ou a cavalo mais confortavelmente, usando um traje mais esportivo.
Surgiu assim, uma espécie de saia-calção bufante e, mais tarde, com a
incorporação dessas roupas ao dia-a-dia, o tailleur, que nada mais é
senão o terninho feminino. Começou-se a tomar banho de mar como forma de lazer,
o que antes tinha apenas funções terapêuticas. Mas a roupa que usavam era muito
diferente das que conhecemos hoje, e muito interessante também, era feita de
malha (normalmente em fios de lã) e cobria o tronco indo até os joelhos. Sem
contar que entrava-se no mar de meias e de sapatos.
A Belle Époque é um estado de espírito, bem retratado nesta
foto. As pessoas livres, sorridentes, flanando pelas ruas de Paris.
Estilitas e influências atuais
Jaques Ducet (1853-1929)
Tecidos leves, vaporosos e translúcidos;
Tons de flores esmaecidos.
Influência atual:
Maria Filó, verão (2012)
D&G
verão 2010
Jeanne Lanvin(1887-1946)
Cintura baixa,
folgada e saias compridas
Influência atual:
Burberry, inverno 2012
Influência atual:linha de roupas infantis.
Isabela Capeto para C&A
Jeanne Paquin (1869-1936)
Tailleurs com peles arrematando golas, punhos as vezes a barra
Influência atual:
Pedro Lourenzo, Céline e McQueen, inverno 2011
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